segunda-feira, 7 de abril de 2008

George Bernard Shaw





George Bernard Shaw foi jornalista no século dezenove; um dos maiores críticos de arte e resenhista literário noticiados pela história. E dramaturgo brilhante. Das suas peças vieram obras como "My fair lady" (inspirada em "Pigmalião" - que o Millôr traduziu) e do seu gênio frases que marcam filmes e séries até hoje. Shaw era um irlandês polêmico e irônico. Passou dez anos em Londres até conseguir um trabalho fixo, lá pelos vinte e nove anos. Enquanto isso, suas obras foram rejeitadas por possivelmente todas as editoras londrinas. "Quando era jovem, descobri que nove de cada dez coisas que eu fazia eram um fracasso. Eu não queria ser um fracasso. Então, passei a trabalhar dez vezes mais"
Mas ele não desistiu. Da mesma forma, não se calou durante a I guerra; denunciou aliados e alemães em suas culpas e reinvindicou a paz. Era um defensor do socialismo, crítico ferrenho dos costumes da sociedade vitoriana - especialmente da estreita mente masculina - e sua arte teatral rasa.
Deve ter criado umas setenta peças, antes de recusar o Prêmio Nobel.

"Precisamos de algumas pessoas malucas,
vejam só para onde as pessoas normais nos levaram."


Hoje, é patrimônio da humanidade. O que quer que isso signifique.

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